Você com certeza já ouviu algum relato sobre racismo, seja na TV, no rádio, na internet ou até mesmo onde você mora. O que muitas pessoas não sabem é que o racismo não está presente apenas em formas de discriminação e xingamentos, ele é naturalizado em nosso dia a dia de outras formas.
Apesar de representarem mais da metade da população brasileira, pessoas indígenas, negras, quilombolas e povos tradicionais são historicamente os segmentos mais excluídos e sofrem com a discriminação em vários setores da sociedade. Elas são as maiores vítimas de homicídio, têm maior dificuldade no acesso à saúde, educação, cultura, emprego, moradia digna, postos de liderança, além de serem impactados de maneira desproporcional pelos efeitos negativos dos problemas que o Brasil enfrenta nos temas da segurança pública e violência doméstica, por exemplo.
Por tudo isso, a Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos, as Associações Estaduais e Distrital de Defensoras e Defensores Públicos e as Defensorias Públicas estaduais e Distrital lançaram a campanha temática “Racismo se combate em todo lugar: Defensoras e Defensores Públicos pela equidade racial”.
A iniciativa visa fomentar a necessidade de equidade étnico-racial no acesso a direitos e às políticas públicas de pessoas indígenas, negras, quilombolas e povos tradicionais e quer provocar a sociedade, o Estado e a imprensa para que o antirracismo seja uma luta de todas e todos por meio da educação em direitos.